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O ano de 2026 se apresenta como um marco de potencial transformação para os Microempreendedores Individuais (MEIs) no Brasil. Impulsionado pela tramitação de projetos de lei e pelo início da transição da Reforma Tributária, o regime simplificado pode passar por mudanças significativas, com destaque para a esperada ampliação do limite de faturamento anual.
1. Teto de Faturamento: A Grande Promessa
A principal e mais aguardada mudança para o MEI é a elevação do teto de receita bruta anual. Atualmente fixado em R$ 81 mil, diversos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional propõem aumentar esse limite para R$ 150 mil (em algumas propostas, o valor aparece como R$ 140 mil).
Embora a mudança ainda dependa de aprovação final no Senado e sanção presidencial, a discussão está avançada (PLP 67/2025 e propostas correlatas), gerando grande expectativa no setor.
Importante: Apesar do otimismo, o limite oficial de faturamento para 2026 permanece R$ 81 mil até que a legislação seja formalmente alterada e publicada.
2. Reforma Tributária e a Nova Carga no DAS
A partir de 1º de janeiro de 2026, começa o ano de transição para a Reforma Tributária (Emenda Constitucional nº 132/2023), que irá impactar a rotina fiscal do MEI, principalmente em relação à Nota Fiscal e aos impostos recolhidos na Guia DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Novos Tributos na Guia: O valor mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) deverá incluir uma parcela simbólica dos novos tributos federais, estaduais e municipais unificados:
Impacto no Valor: Com a inclusão dos novos tributos e o reajuste do salário mínimo, o valor total da guia mensal deve ser ligeiramente reajustado, ficando estimado entre R$ 80 e R$ 90 (o valor exato será definido com a regulamentação).
3. Obrigatoriedade na Nota Fiscal Eletrônica
A adaptação à Reforma Tributária também exige atenção quanto à emissão de documentos fiscais:
4. A Criação do “Nanoempreendedor”
Outra novidade em discussão no Congresso é a criação da categoria do “Nanoempreendedor”, uma subcategoria do MEI, destinada a formalizar negócios com faturamento anual ainda menor, possivelmente até R$ 40,5 mil. O objetivo é oferecer:
O MEI continuará existindo normalmente, mas o Nanoempreendedor será uma alternativa para negócios de escala muito pequena, incentivando ainda mais a formalização.
5. A Nova Regra da “Soma de Receitas CPF + CNPJ”
Uma nova regra fiscal estabelecida por meio de Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) já está em vigor e exige uma atenção imediata do MEI, pois terá impacto direto na sua permanência no regime e na Declaração Anual de 2026.
O Que é a Soma de Receitas?
A nova regra determina que a Receita Bruta do Microempreendedor Individual (CNPJ) deve ser somada a receita obtida pelo titular como Pessoa Física (CPF) para fins de enquadramento nos limites do Simples Nacional (incluindo o MEI).
Exemplo Prático: Um MEI fatura R$ 70 mil no seu CNPJ. Ele também é Personal Trainer (Autônomo) e recebe mais R$ 30 mil no seu CPF. A Receita Federal somará R$ 70 mil + R$ 30 mil = R$ 100 mil. Como o valor ultrapassa o limite atual de R$ 81 mil, o MEI deverá ser desenquadrado e terá que pagar os impostos retroativos como Microempresa.
Planeje Seu Crescimento para 2026
A possível elevação do teto de faturamento e a chegada da Reforma Tributária em 2026 significam uma grande oportunidade para seu negócio crescer, mas também exigem planejamento fiscal e contábil para garantir que você aproveite os benefícios e evite o desenquadramento.
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